A ciência de dados na gestão hospitalar
A ciência de dados está se capilarizando em todas as áreas de atuação humana em uma velocidade espantosa. Cada vez mais, tudo a nossa volta está sendo datificado e nos oferecendo uma nova experiência de uso.
Os dados na gestão hospitalar fazem parte dessa realidade. Eles podem fazer uma grande diferença para se administrar um hospital ou clínica. Com todo o seu poder liberado, eles causam um impacto muito positivo nos pacientes, nos profissionais de saúde e nos gestores.
É uma história que está em curso. Mas já temos muito o que contar no uso da ciência de dados na gestão hospitalar. É o que vamos ver nos próximos tópicos.
A transformação digital no setor de saúde
Desde que a tecnologia da informação entrou de cabeça na medicina, vivemos uma revolução nos tratamentos médicos. Exames de imagem, equipamentos cirúrgicos, máquinas autônomas e um sem-número de aplicações tecnológicas têm ajudado a salvar pessoas e melhorar a sua qualidade de vida.
Mas temos que falar também do uso de dados como uma tendência para a melhoria da experiência dos pacientes e seu impacto na gestão hospitalar.
Muitos processos manuais e repetitivos estão sendo substituídos por outros automatizados, que são possíveis com a geração de dados em todos os processos rotineiros de hospitais. Eles formam uma base de informações que dão suporte à tomada de decisão. Muitas delas autônomas, a partir da inferência de inteligências artificiais.
Por isso, é cada vez mais comum a ciência dos dados exercer um papel primordial nas empresas de saúde. Assim, os dados na gestão hospitalar passam a ser protagonistas de mudanças muito bem-vindas para a melhoria da experiência de todos.
Onde estão os dados na gestão hospitalar?
A rotina de qualquer atividade humana é uma grande fonte de dados. Isso porque cada evento pode se transformar em uma entrada de dados e fazer parte de um repositório de informações que pode ser acessado e analisado a qualquer momento.
Melhor ainda se for em tempo real, com capacidade de processamento alta, para uma tomada de decisão autônoma. É o que fazem as inteligências artificiais, por exemplo. Elas acessam os dados, processam, identificam padrões e fazem correções e otimizações quando necessário.
Assim, elas podem ser usadas para diversos fins, como por exemplo:
· Check-in inteligente e por reconhecimento facial, controlando acessos de pessoas e mostrando as áreas de um hospital mais frequentadas. Com esses dados, podem ser feitos rearranjos para economizar energia em áreas pouco visitadas e direcionar pessoas a fim de descongestionar outras, por exemplo.
· O uso da telemetria pode mostrar em tempo real o status de solicitações de pacientes internados, rastreando-os com precisão para controlar os SLAs de atendimentos dos setores de enfermagem, hotelaria, hospitalidade, manutenção, nutrição e outros, por exemplo.
· A comunicação de leito pode ser otimizada, trabalhando a eficiência dos setores que atendem diretamente as demandas dos pacientes. A historicização dos dados também abre a possibilidade da implantação de melhorias nos serviços e previsão de giro de leito.
São múltiplas as aplicações dos dados na gestão hospitalar. Análises quantitativas e qualitativas podem revelar situações ocultas, tanto boas quanto ruins, e dar subsídios para o gestor agir com segurança e foco em situações concretas.
Por isso, não se pode desperdiçar o poder dos dados na gestão hospitalar. É necessário criar projetos de transformação digital e contar com tecnologias que alterem processos e promovam uma verdadeira revolução nos serviços. A HOOBOX, parceira da Intel, desenvolveu soluções para a jornada do paciente e profissionais que efetivamente movimentam os ponteiros dos hospitais com o uso de dados seja para predição ou tomada de decisão. E tudo isso vem principalmente, com o aumento de KPIs como o NPS e uma efetividade de custos realmente vantajosa.